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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Relatório do SEPESQ

                                                                                           
 
                                                                                                      Pedro Samuel de Moura Torres
 
 
Na mesa, Literatura e Cultura (Shakespeare vai ao cinema), orientada pela professora DR. Elizabeth dos Santos Ramos, e ministrada pelo aluno Bruno de Almeida dos Santos, discutia-se que a tradução decorre, entre outros fatores, da compreensão e entendimento do interprete sobre uma dada obra. Este artifício abrange opções, que na maioria das vezes, abarcam a intenção de uma tradução e também as adaptações para a cultura alvo. Ressaltou-se que os deslocamentos de espaço e tempo de uma dada cultura maculam e transformam, na maioria das vezes, o texto alvo, o que acrescenta novos formatos ao texto original.
 
Ressalvou-se que um dos empenhos dos pesquisadores de tradução consiste em analisar como tais fenômenos de deslocamento e adaptação se desenvolvem. Tendo isso vista, debateu-se sobre a temática das relações de poder existente no texto dramático Romeu e Julieta, de Shakespeare e considerou-se como tais relações formam re-significações na animação japonesa popularmente conhecida como anime Romeu x Juliet de Reiko Yoshida. As explanações contribuíram bastante para a compreensão na área de tradução intersemiótica sobre as obras de William Shakespeare, onde relacionaram à cultura japonesa.
 
Mediante tais observações, conclui-se que as teorias de tradução vêm sendo usadas e aplicadas não apenas no âmbito da escrita, mas sobretudo, no domínio do áudio-visual. Tal campo implica em uma pesquisa mais rebuscada e reorganizada, onde busca a readaptação e re-construção de textos inseridos em contextos diferentes. Pode-se então, relacionar esses assuntos discutidos com a teoria escopos, de Vermeer, que abordou a questão da readaptação e a intenção por traz de cada tradução.
 
 
Pedro Samuel de Moura Torres

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